Todas as cobras já são assustadoras por si só, agora imagine se deparar com uma que é dona de uma das picadas mais horrendas do mundo. Essa cobra é a víbora-do-gabão.
A víbora do gabão, é nativa das florestas e savanas da África subsaariana, é capaz de perfurar a pele de elefantes com sua poderosa picada — e não tem nenhuma dificuldade em cravar suas presas nas botas ou sapatos de pessoas distraídas que perturbarem esses répteis.
E falando em presas, a víbora-do-gabão é dona dos mais longos entre todos os ofídios, com nada menos do que cinco centímetros de comprimento. Com presas assim, a víbora-do-gabão consegue não só perfurar a pele de suas vítimas, como atingir músculos e chegar aos grandes vasos sanguíneos e aplicar uma dose de seu veneno letal.
A toxina produzida por essa espécie de víbora consiste em uma mortal mistura que dá a ela características hemotóxicas, citotóxicas e neurotóxicas, o que significa que o coquetel preparado pela víbora é capaz de causar hemorragias, destruir as nossas células e provocar sérios danos ao sistema nervoso. A víbora-do-gabão apresenta a maior produção de veneno do mundo. Isso porque, esse réptil pode injetar até 600 miligramas com cada “mordisco”, que é uma quantidade suficiente para matar um elefante adulto — ou 100 seres humanos adultos.
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As víboras-do-gabão podem chegar a medir até dois metros de comprimento e pesar 12 quilos, o que a torna a víbora mais pesada que existe. Outra característica interessante desse animal, é que assim como os demais membros da família Viperidae, essa cobra conta com presas retráteis que se abrem como se fossem uma navalha na hora de dar o bote e vários dentinhos sobressalentes que ficam armazenados nas laterais de sua mandíbula e que repõem as presas perdidas.
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Por sorte, as víboras-do-gabão são supertímidas e preferem passar completamente despercebidas. Elas costumam se esconder e ficar camufladas entre folhas secas e apenas atacam quando se sentem ameaçadas ou quando são provocadas.
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