Mesmo que o gato doméstico seja mais conhecido, os gatos silvestres continuam por aí nos mais diferentes habitats. Claro que eles não são encontrados andando na rua, não são as raças de gato mais populares e nem podem viver dentro de casa, mas fora dos meios urbanos existem diferentes espécies.
Muito além do leão e do tigre, a família se estende para todos os continentes e o Brasil tem alguns dos felinos selvagens mais fascinantes do mundo.
Onça-parda
A onça-parda é conhecida também pelos nomes onça-vermelha, sussuarana, leão-baio, bodeira e puma. Em geral, esse animal chega a um comprimento de 1,96 m, que se estende do corpo à cauda.
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Seu peso varia de 38 kg a 72 kg. Esse gato selvagem é considerado o segundo maior felino de toda a América. A pelagem varia entre tons de bege e vermelho, sendo que filhotes do gato nascem com pintinhas que somem com o tempo.
Jaguatirica
A Jaguatirica é um gato selvagem presente em diversos habitats. Além de ser um gato selvagem brasileiro, se encontra espalhado por toda a América Latina, com exceção do Chile.
A pelagem da Jaguatirica chama atenção com seu amarelo dourado e lindas manchas pretas. Sua beleza tornou o felino um dos mais explorados para a comercialização de sua pele - prática que, felizmente, diminuiu bastante.
Gato Macambira
O Gato Macambira também é conhecido como Gato do Mato Pequeno e o motivo é bem simples: é o menor gato selvagem brasileiro que existe. Seu tamanho é o mesmo de um gato doméstico (podendo pesar até 3 Kg) e a pelagem com tons variados de amarelo e manchas escuras em formato de rosetas são características desse silvestre.
Gato Macambira habita as regiões norte e nordeste do Brasil, mas não se sabe muito sobre ele. Por isso, não existe muito cuidado com a espécie e ela se torna mais exposta à exploração para comércio de pele e vítima da destruição de seu habitat.
Gato do Mato Grande
O gato do mato grande é maior que um gato doméstico, ao contrário do gato do mato pequeno, e possuí inúmeras manchas escuras e listras nas bochechas, cabeça, pescoço bem como na cauda e nos membros. Sua pelagem de fundo é geralmente amarelo acastanhado, com o ventre branco.
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Seu corpo tem aproximadamente 60 cm de comprimento, com uma cauda relativamente curta de 31 cm. Pesa entre 2 e 5 kg, embora indivíduos de até 7,8 kg tenham sido registrados. Os machos são maiores que as fêmeas.
Gato do Mato do Sul
O Gato do Mato do Sul é a espécie de gato selvagem mais recente a ser registrada. Até pouco tempo, era uma subespécie do Gato Macambira. Depois de testes moleculares, foram determinadas diferenças entre eles e, assim, se tornou outra espécie.
Porém, ainda é frequentemente chamado de Gato do Mato Pequeno, assim como o Macambira. Esse gato selvagem é encontrado na região sul e tem o corpo mais robusto que seu “irmão”, além de tonalidades mais escuras.
Gato Maracajá
O Gato-Maracajá é mais uma das espécies de gatos silvestres pequenos. Tem o tamanho de um gato doméstico, mas vive em florestas densas - por isso, é muito comum na Mata Atlântica por todo o Brasil.
Esse gato selvagem tem pelagem parecida com a da Jaguatirica, com tons de amarelo dourado e manchas escuras. A cauda do Gato Maracajá é bem longa e ele possui olhos grandes.
Jaguarundi
O Jaguarundi, também chamado de Gato Mourisco, está presente em toda a América. Esse gato selvagem se adapta em diferentes tipos de habitats, podendo ser encontrado nos mais variados biomas brasileiros.
Diferentemente da maioria dos gatos silvestres, tem hábitos diurnos. Quanto à pelagem, podemos ver o gato selvagem preto, vermelho ou castanho escuro. Os Jaguarundi de tonalidades mais escuras costumam viver em florestas mais densas
Gato Palheiro
O Gato Palheiro é um gato selvagem brasileiro que vive principalmente no Pantanal. Porém, se adapta a diferentes biomas, já que ao mesmo tempo que existe no Pantanal (uma área baixa), também vive em locais mais altos como os Andes no Peru.
Pouco se sabe sobre a espécie, mas é um gato selvagem de porte pequeno e pelagem longa com tons que variam do cinza ao vermelho.
Onça Pintada
O maior felino das américas está no topo da cadeia alimentar, não sendo predado por nenhum outro animal a não ser o homem. Exceto por grupo de mãe e filhotes, a onça-pintada é solitária e se encontra com outras apenas para se reproduzir.
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Um dos caçadores mais poderosos do reino animal, a onça pintada come presas grandes como capivaras e até jacarés, matando com uma mordida precisa no pescoço para sufocar a vítima ou perfurando diretamente seu crânio, já que a espécie tem a terceira mordida mais forte entre os felinos (atrás do tigre e do leão) e consegue romper até o casco de jabotis.
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