Um Animal Interessante (Diabo Da Tasmânia)

diabo-da-tasmania

O diabo-da-tasmânia ou demônio-da-tasmânia, é um mamífero marsupial, endêmico da ilha da Tasmânia, Austrália.
É um animal robusto e musculoso. Sua pelagem é escura com manchas brancas na região da garganta, das preocupadas e lombares. Os dentes molares são adaptados à sua dieta de carniça. 

É um caçador pouco eficiente, preferindo animais de pequeno porte. Pode ser encontrado em vários tipos de habitat, incluindo áreas urbanas, mas prefere bosques costeiros e florestas esclerófitas. Noturno e solitário, habita uma área de vida definida, mas não tem tendências territoriais. Ocasionalmente, vários animais se reúnem para se alimentar de uma carcaça, gerando agressivamente. 

Hábitos Alimentares

Diabo Da Tasmânia - alimentação

A dieta da espécie é bastante variável e depende da disponibilidade de alimento, e inclui uma grande variedade de vertebrados e invertebrados, como também frutos e plantas.
Grande parte da alimentação é derivada de pequenos a médios cangurus, carneiros e coelhos. 


Sempre consumindo as carcaças de animais atropelados ou mortos por outras causas. O diabo não é um caçador eficiente, e quando caça, geralmente ataca animais de pequeno porte, como aves, sapos, répteis, vombates, cangurus pequenos, cordeiros tolerantes e doentes. Em média, o diabo vem cerca de 15% do seu peso corporal por dia, embora possa ingerir mais de 40% caso tenha a oportunidade.

Reprodução

Reprodução - Diabo da Tasmânia

O diabo-da-tasmânia tem hábitos promíscuos e se reproduz uma vez ao ano entre os meses de fevereiro e junho.
Em estudos mais antigos, a estação reprodutiva era mais curta, concentrando-se nos meses de fevereiro e março. O período gestacional varia entre 14 a 22 dias e resulta numa ninhada de 2 a 4 filhotes. Como na maioria dos marsupiais, o restante do desenvolvimento ocorre no interior do marsúpio. 


Até os 90 dias, as crianças ficam agarradas às mamas, aos 105 dias deixam o marsúpio pela primeira vez e são desmamadas aos 8 meses. Os machos disputam as fêmeas na estação reprodutiva e a fêmea se acasala com o macho dominante. O acasalamento se dá tanto de dia como de noite. Como as fêmeas normalmente atingem a maturidade sexual aos dois anos de idade, a maturidade já pode ser observada no primeiro ano de vida.

Conservação e Saúde

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A espécie foi listada como vulnerável em 2005, entretanto, essa categoria foi retificada em 2009 para em perigo.
Historicamente, os colonizadores europeus consideram o diabo-da-tasmânia uma praga que atacava e matava as aves domésticas e os cordeiros. Como consequência, foi intensivamente caçado por vários anos a proteção oficial em junho de até 1941, quando a população começou a se recuperar gradualmente. Registros indicaram baixas densidades populacionais ao menos três vezes nos últimos 150 anos (nas décadas de 1850, 1900 e 1940), com recuperação levando de duas a três décadas. 


Sem nenhum agente causal identificado. Estimativas populacionais realizadas na metade da década de 1990 indicavam entre 130 000 e 150 000 indivíduos, com aproximadamente 50% de adultos, entretanto os números são considerados superestimados. A doença tumoral já atingiu a população total em mais de 70%, incluindo toda a metade oriental da ilha onde já causou uma redução de mais de 90%.


A extinção na natureza é uma possibilidade real de acontecer entre 25 a 35 anos, caso a neoplasia continue se espalhando. A principal ameaça que atinge o diabo-da-tasmânia é a doença do tumor facial. Outras ameaças conhecidas são: atropelamento, caça ilegal, perda do habitat e competição com a raposa-vermelha. No passado pré-doença foram as principais causas de mortalidade e controle populacional da espécie.

Vídeo: Um Animal Interessante (Diabo Da Tasmânia)

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